domingo, 15 de fevereiro de 2015

Videos sobre Canadá - Imigração

Assim como todo futuro imigrante, sempre temos uma fase onde estamos com a empolgação a 1.000 e essa fase é a fase de pesquisa, onde, normalmente, a gente não tem contato ainda com "pessoas reais" no processo de imigração, pois somente pesquisamos, lemos e acompanhamos 2000 blogs, mas nada de muito contato com muita gente. E é nessa mesma fase que também assistimos a vídeos sobre imigração, seja vídeos oficiais do governo ou vídeos que pessoas que já imigraram postam em seus canais. Particularmente eu acho essa fase ótima e péssima ao mesmo tempo, pois ao mesmo tempo que ficamos louco pra ser a gente a postar vídeos em terras canadenses, é um saco a gente pensar que temos muito chão pela frente nesse processo. Mas é a vida, faz parte.
Apesar dessa minha fase de pesquisa já ter acabado a um tempinho e hoje eu estou no purgatório da imigração (fase de espera) sempre me pego vendo alguns desses vídeos, pra eu não esquecer o que me motivou a seguir nesse caminho ao norte e por isso, vou colocar aqui os vídeos que eu me recordo de sempre acompanhar. Quem estiver nessa fase de pesquisa e não tiver visto ainda, pode ser algo tipo um "combustível" pra impulsionar nosso desejo de uma vida mais tranquila e justa.

1) O último que sair fecha a porta: pra mim esse dai é o que todo mundo vê e quem não viu, com certeza compensa ver, pois a gente se identifica de imediato com todas as pessoas deste documentário. Eita época boa, onde o BIQ era no Brasil e as coisas fluíam...


2) J'adopte un pays: uma série de vídeos que conta a trajetória de um casal saindo do Brasil.  Acho que são quase 20 vídeos, todos curtos, no máximo uns 15 minutos cada. Acho bem legal porque conta desde a despedida da família até os primeiros passos em terras geladas. No Youtube se encontra todos os vídeos desta série.




3) Você tem um lugar no Quebec: são uns vídeos que o Quebec fez pra promover a imigração, cada vídeo com um imigrante de uma nacionalidade diferente. Tem vídeos de 2 brasileiros também:


Sei que no Youtube tem muito mais, mas esses daí são os que lembro de acompanhar e até hoje quando estou meio desanimado, entro e dou uma olhada nesses vídeos. 
Pra quem vai assistir algum, boa seção...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Texto interessante

Este post não é meu, vi ele no Facebook e resolvi colocar aqui também pra que ele tenha um alcance maior.  Acho que todo mundo tinha que tirar 5 minutos e ler esse post.
Créditos: Blog Amanda Viaja

O segredo de quem decide morar um tempo fora do país

morar-fora-amanda-viaja
Uma amiga me contou essa semana que está se mudando para Nova York. Não é para trabalhar e nem estudar. Tem 34 anos e está indo morar um tempo na cidade porque sempre quis. Outro amigo acaba de voltar de uma temporada no Canadá; havia sido demitido do emprego no Brasil, pegou o dinheiro e foi passar seis meses em Quebec. Não fez nada além de aproveitar a vida em bons jantares e festas com amigos. Um outro amigo faz o mesmo agora, mas na Europa.
Segundo o Itamaraty, cerca de 1,8 milhão de brasileiros vivem legalmente fora do país. A grande maioria não emigra com a intenção de permanecer. São pessoas em busca de trabalho, estudantes ou pessoas que simplesmente querem ter uma experiência de vida internacional – é o caso dos meus amigos.
Mas como essas pessoas conseguem dar um tempo da sua vida no Brasil para viver uma aventura em outro país, sem muitas preocupações do que fazer lá?
Existem algumas questões práticas para conseguir realizar esse desejo. E não estamos falando de vistos, da situação econômica do país nem nada. Estamos falando de você, da sua maneira de pensar e do que você deseja realizar na sua vida.
Coloque na sua cabeça: você não precisa de desculpas para morar um tempo fora do país.
Uma amiga terminou recentemente o mestrado em Paris e decidiu ficar mais um tempinho em terras francesas. Mas a decisão de ficar não foi tão fácil assim pra ela, afinal, não há mais nada que ela precise fazer lá. Não tem desculpas para ficar. Então ela disse confusa: “Eu vou dizer o que pras pessoas? Que eu vou ficar mais um pouco só porque gosto da minha rotina parisiense de tomar vinho e comer queijo? Não dá…”.
Pois eu acho que tomar vinho e comer queijo são ótimas justificativas para ficar em Paris. Por que não ficar mais um tempo se você pode, tem condições e vontade?
O escritor norte-americano Ernest Hemingway, que fez parte da comunidade de expatriados em Paris por volta de 1920, definiu o que os estrangeiros deveriam fazer no país: viver em Saint Germain-des-Pres, trabalhar em cafés, encontrar artistas e beber. Ele provavelmente compartilhava da minha filosofia favorita: você não precisa de desculpas para morar um tempo fora do país. Apenas vá. Viver.
Mas o que ainda impede muita gente de ir é a espera pela oportunidade perfeita – estudar, fazer um estágio ou trabalho. Ninguém quer “perder tempo”. Segundo a Belta, Brazilian Educational & Language Travel Association, a procura por cursos no exterior cresceu 21% nos últimos anos. Educação é sempre uma ótima desculpa, mas o que eu quero dizer com esse tópico é que se você não quiser pagar (e pagar muito) por um curso, você não precisa. Isso não impede você de morar em outro país por um tempo; não é pré-requisito. Todo país tem seu visto de turista para que você possa ficar lá por mais tempo do que numa viagem comum de duas semanas. A minha amiga que se mudou para Nova York, por exemplo, fala inglês fluente, já fez mil cursos de graduação e pós e não faz nem sentido ela inventar (e pagar) alguma coisa só para poder morar nos EUA por um tempo.
O problema em esperar as condições (que você considera) perfeitas para morar em outro país, é que elas podem nunca aparecer. E assim você acaba deixando de viver uma das experiências mais enriquecedoras da vida, a imersão em uma cultura diferente.
Você não precisa de desculpas. Mas precisa de dinheiro.
Não sejamos deslumbrados. Você não precisa de uma desculpa como estudar ou trabalhar para sair do país, mas você precisa de dinheiro. E para isso, não tem como fugir do convencional: é trabalhar e poupar. Uma prática digna, que nos transfere da postura de sonhador para realizador.
O que você perde e o que você ganha
Mais ou menos um século atrás, os ingleses consideravam um desvio que um dos seus admitisse o desejo de morar em outro país que não fosse a Inglaterra. E a maior desculpa usada por quem defendia a expatriação era que a experiência proporcionava uma melhor apreciação das virtudes de seu próprio país.
Hoje as coisas são diferentes inclusive no Brasil. É positivo você dizer que conhece e aprecia outras culturas, e que respeita suas diferenças. Isso mostra que seus valores sobre a humanidade são mais abrangentes.
E a coragem é admirável. Além de se aventurar num país novo, você deixa para trás qualquer vestígio de estabilidade. Serão dois recomeços, o de recomeçar num novo país e o de recomeçar na volta ao Brasil. E eu ouvi outro dia: “Nossa, mas ele vai passar esse tempo na Europa só gastando dinheiro?!”. E qual o problema? Não trabalhou pra isso? Não poupou pra isso? O sonho não era esse? Depois volta e recomeça. Sejamos práticos, por favor.
A vida é feita de escolhas e não dá para ter tudo sempre. Quem não tem disposição para passar um tempo em outro país, escolhe o conforto da vida estável. Quem se dispõe a encarar um novo país, escolhe o prazer da liberdade.